As ruas estreitas, ladeiras e vias de terra limitam a chegada do Uber no bairro Brasilândia, na região norte de São Paulo. Ante esta situação, dois moradores do bairro criaram a Ubra (União da Brasilândia), uma alternativa muito simples para atender às necessidades de milhares de moradores da região, que sofrem com a deficiente distribuição de transporte público.
Na Ubra, as chamadas são feitas via WhatsApp ou por um telefone fixo. A empresa conta com um efetivo de seis motoristas e deve aumentar nas próximas semanas.
Os criadores da empresa dizem que cobram preço semelhante ao de seu concorrente. O preço das corridas da Ubra é calculado apenas pela distância medida no site do Google Maps. Mas nem sempre os motoristas cobram o preço cheio.
“Nós temos um papel a cumprir na quebrada. É um trabalho social, não é só cobrar o (preço) que deu. Eu levo mulher em presídio, transporto deficiente físico e idoso para fazer consulta. Muitas vezes, cobro menos. Algumas, eu ainda espero para levar o cliente de volta sem cobrar o tempo parado”, conta Alvimar da Silva, co-fundador da Ubra, que também atua como motorista, à BBC.
Fonte: BBC