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Sociedade 2.1

Pós-pandemia, o Ser Humano teve Amor próprio e ao próximo.
O Coletivo sobrepôs o indivíduo, o Social ao capital, o analógico virou Digital.
A Colaboração no lugar da competição, mais Respeito a Ciência, Saúde e Educação.
Empoderamos as Mulheres!, as Comunidades, os Gêneros, à Orientação Sexual, os Portadores de Necessidades Especiais.
O Agronegócio Mundial Matou a Fome Colossal. Na Aldeia Global, Paz e Renda Básica Universal.
União da Sociedade, Poder Público e Iniciativa Privada.
Diálogo entre o Capitalismo e o Socialismo. Direita e Esquerda de Mãos Dadas para o Futuro das Nações.
Amazônia Salva pela Nossa Mãe Natureza e pelos Nossos Guardiões. Os Índios e Negros são Nossos Irmãos.
Economia com concentração de renda para poucos, substituída pela Economia Criativa, empregos e renda para Todxs.

Luís Cláudio S. Pereira, autor da América Latina 2051, comunicador social latino-americano e especialista em economia criativa.

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Da Ambiciosa missão de escrever o prefácio de um livro projetado para o futuro

Ana Carla Fonseca
Consultora em Economia Criativa para a ONU e BID e vencedora do prêmio Jabuti em Economia.

América Latina 2051 é uma obra que nos inspira a buscar novos caminhos para uma região que, ao não se conhecer o suficiente, busca sua identidade projetando-se além-mar. Mesclando elementos de ficção, romance, documentário e suspense, o livro parte de acontecimentos presentes para enredar os fios da sustentabilidade, da economia criativa, da diversidade e da geopolítica no futuro, urdindo novos olhares sobre um território que tem tanto a oferecer para os desafios mundiais. Antes disso, porém, precisa se (re)conhecer, valorizar suas singularidades e romper com uma lógica de dependência e assistencialismo que vem perdurando tempo demais.

Luís Cláudio de Sousa Pereira é hábil em nos relembrar da necessidade de os países da América Latina assumirem-se como região, somando suas potencialidades incomparáveis em termos ambientais, culturais e de talentos, que ao longo de séculos vêm praticando a arte de encontrar soluções em ambientes inóspitos.

Não parece trivial que o autor tenha recorrido a duas personagens jovens, atrevidas, tenazes, curiosas, frutos cada uma de um veio de formação da diversidade latino-americana e ambas professando um tanto de romantismo – características usualmente associadas a nossos países – para nos guiar ao longo de um percurso que revela uma América Latina bastante distinta da que hoje vivenciamos. Com seu olhar generoso com o futuro, o autor nos faz perceber que o caminho à nossa frente deve ser ladrilhado a cada dia, por nossas mãos e nossas vontades – e que, unidos, somos capazes de superar limites que nos foram historicamente impostos e cujas fronteiras nos acostumamos a reproduzir com excessiva naturalidade.

É inevitável questionar que América Latina almejamos legar para as futuras gerações – a da usual somatória de países que atuam mais como concorrentes do que como vizinhos com uma história compartilhada ou a de uma região que bebe das raízes que a fazem única para gerar uma economia criativa caracterizada por valor agregado em um contexto de produtos e serviços crescentemente padronizados a nível global; valor
compartilhado em seus vários elos, para promover o desenvolvimento com base no empreendedorismo; e valor percebido, por sua capacidade de se comunicar, criar narrativas e engajar o “outro” como ator de uma história compartilhada.

América Latina 2051 defende a segunda trilha, indicando a cada movimento de seus protagonistas os elementos necessários para que esse futuro desejável seja também provável, possível e viável. Que seja essa a escolha de todos e de cada um de nós.

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