A América Latina que desejo em 2051 é uma região onde nenhum talento é desperdiçado. Em 2051 cada menino e menina, de todas as classes sociais, etnias, religiões e habilidades, será estimulado a conhecer diversas áreas do conhecimento e explorar seu potencial máximo. Elxs aprenderão a tentar, cometer erros e aproveitar cada momento do seu desenvolvimento.
Quando chegarem à adolescência, perceberão que tem a oportunidade de escolher vários rumos. E, em cada um deles, receberão todo o apoio necessário da nossa sociedade.
Mas também irão descobrir que esse caminho não é reto ou único. Poderão mudar, voltar e se conectar com outras opções, pois no futuro teremos mais de 3 profissões possíveis, teremos a oportunidade de entregar o melhor de nós ao mundo várias vezes.
Em 2051, não só comemoraremos que nenhum menino ou menina latino-americana estará fora da escola ou do trabalho, mas também que cada um delxs estará descobrindo seus talentos, talentos que no futuro serão fundamentais para nossa sociedade. A educação não será uma despesa, mas um investimento
Em 2051, os e as jovens terão diferentes opções se desejam trabalhar ou estudar e em cada uma delas se desenvolverão para ter uma vida com propósito.
Em 2051, comemoraremos o fato de estarmos entregando ao mundo latino-americanos e latino-americanas talentosas e brilhantes, que contribuirão para uma sociedade mais justa, criativa e inovadora.
Parece uma utopia, mas há muitxs latino-americanxs que trabalham todos os dias para transformar essa utopia em realidade.
Como diz o personagem da tirinha brasileira Armandinho quando seu pai lhe pergunta se pretende transformar o mundo sozinho. “Não estamos sozinhos, estamos apenas espalhados e já estamos começando a nos unir”
Ana Correa: comunicadora social colombiana, cofundadora de la startup brasileña de impacto social TAQE